quarta-feira, 1 de outubro de 2008

TECNOLOGIA EDUCACIONAL A SERVIÇO DE TODOS

Defendendo que no processo ensino-aprendizagem o aluno não é mais um repositório de informações, muitas vezes difíceis de serem alcançadas em tempos passados, e sim como independente na busca destas informações e da sua construção do conhecimento impostos pelas mudanças rápidas no mundo e ainda que, o papel do professor deve ser não o de ensinar, mas o de facilitador da aprendizagem, liberando a curiosidade do aluno, é que analisamos a introdução do computador na escola de maneira que ele seja mais uma ferramenta , um recurso , ou seja um mediador cultural na perspectiva em que a aprendizagem se dá na relação entre o sujeito e o conteúdo a ser apreendido através de uma ponte ( mediador ) , entre os quais está o computador que pode facilitar ou dificultar tal processo.
Entre outros mediadores, o computador se apresenta como uma ferramenta que tem formas especiais possibilitar percepção, simbolizar e atuar sobre o mundo, podendo permitir níveis de apresentação simbólica ainda não oferecidos por outras ferramentas no que tange a capacidade de simular problemas e situações ( realidade virtual na educação - interação com outros recursos como a robótica ). Sendo assim, o computador como ferramenta pode ser utilizado como recurso que vai facilitar o processo ensino-aprendizagem se bem utilizado , continuando sendo necessário a presença do professor como " catalisador das informações " .
Porém, não se pode deixar de atribuir à tecnologia entre as quais o computador, as importâncias da sua contribuição, sendo que não se deve justificar a introdução dos mesmos simplesmente pela rapidez no processo de passagem das informações que ele possibilita sem se prender a uma mudança global de uma nova forma de " fazer pedagógico " em consonância com os meios pedagógicos adequados (projeto pedagógico ).
Mudando-se este " fazer pedagógico " através da mudança no laço aluno-professor-conhecimento (quebra de paradgimas), o computador, assim como a televisão, o retroprojetor e outros instrumentos atua como mediador cultural tendo este primeiro uma maior capacidade interativa que possibilita o aluno recriar, hiper-realizar o mundo sendo que a utilização adequada e planejada deste diferencial contribui qualitativamente e quantitativamente no processo ensino-aprendizagem.

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